En Zurciendo el planeta recibimos donaciones de ropa usada y telas viejas que tengas o que estés sacando de casa de tus abuelos (o donde sea). Solo te pedimos que observes algunas reglas sencillas de cuidado y respeto mutuo:
Si tus telas están listas para donación, contáctanos en zurciendoelplaneta@gmail.com o a la cuenta de instagram de @coo.zep (CDMX) o @zurciendoelplaneta (México, Argentina, Brasil) y veremos si hay alguien cerca de ti que pueda recibir lo que quieres donar.
Tu telas se usarán para:
Talleres de la colectiva y la cooperativa
Campañas de la colectiva: artivismo en defensa del medioambiente y sus defensores
O Ecobairro e o grupo Coletivo Zurciendo el Planeta estão apoiando o movimento Salvem a Sena Madureira (@salvemasenamadureira) que é contra a construção do Complexo Viário Sena Madureira, o qual envolve a construção de um túnel impactando 450 metros de um corredor verde, com árvores de grande porte, a nascente e o córrego Emboaçu, sua área de preservação permanente, e duas comunidades, com cerca de 200 famílias, que estão ameaçadas de perderem suas casas, sem ainda terem ideia de onde ir.
Enquanto por um lado estamos engajando as pessoas em uma profunda jornada de reconexão com a natureza, de respeito pela vida e de regeneração da cidade, com a Compostagem Comunitária e o grupo de bordado que se encontram na Praça Pablo Garcia Cantero, que fica na Av Sena Madureira, o Complexo Viário Sena Madureira, aprovado pela atual gestão municipal, é uma obra rodoviarista, do século passado, que só beneficia o tráfego de veículos motorizados individuais, não ajudando a resolver o problema de mobilidade da cidade. Esta obra demonstra pouco respeito às pessoas e ao meio ambiente, destruindo um dos mais importantes corredores verdes na cidade, enterrando uma nascente, tamponando mais um córrego, de forma perversa e nada democrática.
Acreditamos na força e poder do coletivo, em reconexão com a natureza.
No momento a obra está parada, devido à liminares judiciais, e confiamos que conseguiremos parar a obra, e reverter os danos ambientais já causados, se todos nos unimos nesta luta.
Nos apoie! Segue o link para o abaixo assinado: https://chng.it/PdbP8dq88Z
Y ahora en español:
Ecobairro y la colectiva Coletivo Zurciendo el Planeta apoyan al movimiento Salvem a Sena Madureira (@salvemasenamadureira) que se opone a la construcción del Complejo Vial Sena Madureira (Sao Paulo), que implica la construcción de un túnel impactando 450 metros de corredor verde, con árboles de gran tamaño, el manantial y el arroyo Emoaçu, su área de preservación permanente, y dos comunidades, con alrededor de 200 familias, que están en peligro de perder sus hogares, sin saber adónde ir.
Mientras que por un lado estamos involucrando a las personas en un viaje profundo de reconexión con la naturaleza, respeto por la vida y regeneración de la ciudad, con el Compostaje Comunitario y el grupo de bordado que se reúnen en la Praça Pablo García Cantero, que está en la Av Sena Madureira, El Complejo Vial Sena Madureira, aprobado por la actual gestión municipal, es un proyecto de carretera del siglo pasado, que sólo beneficia el tráfico de vehículos automotores individuales, y que no contribuye a resolver el problema de movilidad de la ciudad. Esta obra muestra poco respeto por las personas y el medio ambiente, destruyendo uno de los corredores verdes más importantes de la ciudad, enterrando un manantial, bloqueando otro arroyo, de forma perversa y antidemocrática.
Creemos en la fuerza y el poder de lo colectivo, en la reconexión con la naturaleza.
Actualmente las obras se encuentran paradas, por orden judicial, y confiamos en que podremos detener las obras, y revertir el daño ambiental ya causado, si todos nos unimos en esta lucha.
¡Apóyanos! Sigue el enlace para firmar nuestra petición.
E no dia 01.12, teremos o PLANTIO GLOBAL, das 9h30 as 12h30 na Praça Manoel Vaz (Rua Sena Madureira, altura do número 901), é um dia de plantio de árvores organizado e coordenado pela sociedade civil em parceria com o poder público e a comunidade local. O convite é para plantar árvores para um mundo equitativo e sustentável. Em paralelo a esta ação coletiva e comunitária, serão realizadas várias oficinas em temáticas sócio-ambientais!
Em tempos de emergências climáticas, o Plantio Global 2024 colabora para a implementação das diretrizes dos Planos Verdes Municipais. É uma importante contribuição para fortalecer a resiliência do Município, reduzindo impactos socioambientais da realidade local e paulistana, ampliando sua capacidade de adaptação às condições bioclimáticas atuais.
O Plantio Global 2024, tem sido uma realização do CADES Regional Vila Mariana (Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz), da Subprefeitura Vila Mariana e da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, em parceria do Fórum Agenda 2030 VM, Horta Comunitária da Saúde, Instituto Ecobairro Brasil, além de vários apoiadores coletivos, agentes ambientais, outros CADES Regionais, poder público e sociedade civil.
O plantio de cerca de 40 mudas arbóreas, mais forrações e herbáceas será realizado na área da Praça Manoel Vaz, localizada na rua Sena Madureira, Vila Mariana.
Esta ação prevê o incremento arbóreo com espécies nativas para enriquecimento da biodiversidade local, recuperação do solo e da arborização urbana além de outros benefícios tais como: a diminuição de ruídos, da poluição no entorno, abrigo e sobrevivência para avifauna e abelhas nativas, resultando em mais saúde para a região. Incentivar cada vez mais as pessoas a plantarem a espécie certa no local correto, e da maneira tecnicamente adequada.
A 1ª edição ocorreu em 2017, olhando o aumento de biodiversidade no Parque Chácara Jockey, 2ª e 3ª edições em 2018 e 2019 na Vila Mariana, com foco no Plantio do Corredor Verde para polinizadores, junto ao Instituto Biológico.
Em 2020 e 2021 foi suspenso o plantio pela pandemia, voltando a ser realizado em 2022 no Parque Dom Pedro, em parceria com o CADES da Sé, e em 2023 novamente na Vila Mariana.
Em 2024, a evolução da proposta do Plantio Global, além dos seus focos originais, também abraçou o foco sócio-educativo, relacionado aos aprendizados de boas práticas de manejo de plantas no contexto da arborização urbana.
Além da contribuição ambiental para a cidade, essa ação colabora de modo significativo para a concretização das diretrizes dos planos de arborização da cidade de São Paulo.
Estamos nadécada sobre a Restauração dos Ecossistemas 2021-2030, (oficialmente declarada pela ONU), com o objetivo de aumentar os esforços em restaurar ecossistemas, disseminar as melhores práticas na manutenção e manejo da arborização urbana e também combatendo a crise climática, alimentar e hídrica, e desta forma contribuindo e fomentando a volta e a manutenção da biodiversidade na cidade de São Paulo!
Esta iniciativa já ocorreu em mais de 100 cidades pelo Brasil e alguns países plantando, simultaneamente, e divulgando nas mídias através da hashtag #plantioglobal #GLOBALPLANTING #PLANTACIONMUNDIAL
Lembre-se de que sempre podemos plantar e o que plantarmos ainda é pouco! Todos estão convidados. – Vamos plantar e cuidar das árvores do mundo juntos.
Y ahora en español:
El día 01.12 tendremos PLANTIO GLOBAL, de 9:30 a 12:30 en la Praça Manoel Vaz (Rua Sena Madureira, altura del número 901), Sao Paulo. Es una jornada de plantación de árboles organizada y coordinada por la sociedad civil en colaboración con las autoridades públicas y la comunidad local. La invitación es a plantar árboles para un mundo equitativo y sostenible. Paralelamente a esta acción colectiva y comunitaria, se realizarán varios talleres sobre temas socioambientales.
En tiempos de emergencia climática, Plantio Global 2024 colabora para implementar las directrices de los Planes Verdes Municipales. Es una contribución importante para fortalecer la resiliencia del Municipio, reduciendo los impactos socioambientales de la realidad local y paulista, ampliando su capacidad de adaptación a las condiciones bioclimáticas actuales.
La Plantación Global 2024 ha sido realizada por el CADES Regional Vila Mariana (Consejo Regional de Medio Ambiente, Desarrollo Sostenible y Cultura de Paz), la Subprefectura de Vila Mariana y la Secretaría Municipal de Verde y Medio Ambiente, en colaboración con el Foro Agenda 2030 VM, Comunidad Jardín de la Salud, Instituto Ecobairro Brasil, además de varios colectivos solidarios, agentes ambientales, otros CADES Regionales, autoridades públicas y sociedad civil.
La plantación de alrededor de 40 plantones de árboles, además de cobertura vegetal y hierbas se llevará a cabo en la zona de la Praça Manoel Vaz, situada en la Rua Sena Madureira, en Vila Mariana.
Esta actuación prevé el incremento de árboles con especies autóctonas para enriquecer la biodiversidad local, la recuperación de suelos y la forestación urbana, además de otros beneficios como: reducción del ruido, contaminación del entorno, refugio y supervivencia de las aves y abejas autóctonas, redundando en una mayor salud. para la región. Alentar cada vez a más personas a plantar las especies adecuadas en el lugar adecuado y de la forma técnicamente adecuada.
La 1.ª edición tuvo lugar en 2017, analizando el aumento de la biodiversidad en el Parque Chácara Jockey, la 2.ª y 3.ª edición en 2018 y 2019 en Vila Mariana, con foco en la Plantación del Corredor Verde para los polinizadores, junto con el Instituto Biológico.
En 2020 y 2021, la siembra fue suspendida debido a la pandemia y se realizará nuevamente en 2022 en el Parque Dom Pedro, en colaboración con CADES da Sé, y en 2023 nuevamente en Vila Mariana.
En 2024, la evolución de la propuesta de Plantación Global, además de sus enfoques originales, abrazó también el enfoque socioeducativo, relacionado con el aprendizaje de buenas prácticas de manejo vegetal en el contexto de la forestación urbana.
Además de la contribución ambiental a la ciudad, esta acción contribuye significativamente para la implementación de las directrices para los planes de forestación de la ciudad de São Paulo.
Estamos en la década de Restauración de Ecosistemas 2021-2030, (declarada oficialmente por la ONU), con el objetivo de incrementar los esfuerzos para restaurar los ecosistemas, difundir las mejores prácticas en el mantenimiento y gestión de la forestación urbana y también combatir el clima, los alimentos y el agua. , y de esta manera contribuir y promover el retorno y mantenimiento de la biodiversidad en la ciudad de São Paulo!
Esta iniciativa ya ocurrió en más de 100 ciudades de Brasil y algunos otros países, simultáneamente sembrando y difundiendo en los medios a través del hashtag #plantioglobal #globalplanting #plantaciónmundial
¡Recordad que siempre podemos sembrar y lo que sembramos aún es poco!
Todos están invitados. – Plantemos y cuidemos juntos los árboles del mundo.
A floresta que levamos para a COP26 em Glasgow é um ato de esperança e otimismo tenaz. Ser otimista não significa ignorar os fatos duros e difíceis, mas enfrentá-los com a determinação de transformar as possibilidades que temos pela frente e com nossa determinação transformá-los em realidade.
Nosso objetivo é levar nossas sociedades a um ponto onde as ações necessárias para criar um mundo regenerativo sejam percebidas como inevitáveis e não como algo marginal ou atribuído a «ambientalistas radicais». Todos nós precisamos ser ambientalistas! Sem isso, nem nós, nem as gerações futuras, teremos um bom futuro.
Otimismo tenaz significa procurar maneiras de agir, mesmo quando tudo parece sombrio. A mudança climática já está entre nós. O grau dessa mudança dependerá do que fizermos ou deixarmos de fazer daqui em diante. Não agir é uma garantia de catástrofe futura. Se cada um de nós tomar ações em casa, pequenas melhorias na resiliência familiar serão alcançadas. E, se essas ações diárias se somarem às coletivas, poderemos transformar o mundo.
Fato psicológico
Os psicólogos identificaram que os seres humanos tendem a se acostumar a pensar e reagir de determinadas maneiras a certos estímulos. Diante da mudança climática, a reação mais comum é pensar que trata-se de algo grande demais, muito complexo e além de nossa capacidade, fazendo com que desviemos o olhar das más notícias e continuemos a fazer as coisas da mesma forma.
Em outras palavras: aprendemos a nos sentir impotentes.
Mas essa reação está errada. E, neste ponto, é irresponsável.
Embora alguns indivíduos e organizações tenham se manifestado, como sociedade global, deixamos os anos passarem sem buscar líderes diferentes, sem procurar novas formas de governança que permitiriam uma melhor escolha de prioridades em nossas sociedades, e sem dar à população mais força para mudar os governantes que não decidem pelo bem comum.
Não é que você, sozinho, possa mudar isso, MAS VOCÊ PODE FAZER PARTE DE UM MOVIMENTO DE MUDANÇA.
A sensação de que o problema das mudanças climáticas deve ser resolvido por outra pessoa é ilusória. Acreditar na sua própria impotência e se deixar levar se tornou irresponsável.
Podemos aprender a responder de outra forma às más notícias ambientais. Isso é o que chamamos de otimismo tenaz! Aqui estão alguns exemplos para combater os momentos de desânimo que as notícias ruins frequentemente nos causam.
A criação da «floresta da esperança» é nossa ação ativista coletiva para mudar a maneira como encaramos esses problemas. Esperamos que a floresta transforme a visão daqueles que a conhecem.
Em vez de pensar:
Por que nasci em um momento tão horrível da história?
Pense:
Que sorte eu tenho de ter nascido em um momento em que cada ação que tomo tem um significado maior! Tenho a oportunidade de fazer parte do movimento mais unificador da história da nossa espécie.
Empoderamento
Quando alguém lhe diz: «carregar sua garrafinha de água não muda nada» e você sentir a sensação de impotência novamente, tome consciência do que está acontecendo e não se deixe abater. A pessoa com quem você está falando ainda não decidiu adotar uma atitude de otimismo tenaz, mas você está dando o exemplo para que ela chegue até lá, mais cedo ou mais tarde.
Empodere-se com a ideia de que tudo o que você faz, por menor que seja (sua garrafa de água, sua composteira, sua conversa na escola, no trabalho ou na família) CONTRIBUI SIM.
As técnicas caseiras para mitigar a mudança climática podem parecer pequenas no panorama geral, mas elas tornam você, sua família e as pessoas próximas a você mais resilientes. É essencial que todas as crianças aprendam a fazer compostagem e plantar, além de reduzir o consumo de coisas desnecessárias e descartáveis. Tornar normal carregar uma garrafa de água e evitar produtos descartáveis deve ser um objetivo comum.
Já perdi a conta do número de pessoas que me disseram que um amigo sempre lhes dizia: «isso que você faz é inútil…» e agora é esse amigo quem mais se orgulha de ter adotado essas e muitas outras ações em sua vida diária.
Sinta-se firme e forte, convencido de que está fazendo o bem, para deixar uma marca exemplar que inspirará amigos e familiares. Tudo soma. Por exemplo: evitar um descartável por dia pode parecer pouco, mas evitá-lo 365 vezes por ano já é um acúmulo visível. Contagiar alguns membros da família a fazerem o mesmo faz com que esse impacto positivo cresça ainda mais.
Cada milésimo de grau que NÃO AUMENTA a temperatura é uma conquista: esses milésimos estão em nossas mãos.
Empolgante
Quando receber mais uma notícia deprimente, algo que ocorre com muita frequência, lembre-se de que unir-se a outras pessoas para promover uma mudança geracional é empolgante e dá sentido à vida.
Nem sempre é fácil encontrar seu grupo de apoio, seja na família, vizinhança, escola, trabalho ou outros. Talvez você esteja em uma cidade ou bairro onde pensa ser o primeiro a se conscientizar. Mas com certeza isso não é verdade. Já somos muitos, e é apenas uma questão de nos encontrarmos; precisamos sair e nos procurar.
Uma companheira da coletiva pendurou um bordado no seu bairro para pedir às pessoas que não deixassem bitucas de cigarro espalhadas. Ela achava que era a única pessoa em vários quarteirões que se importava com isso.
Alguns meses atrás, conheci um garoto que fazia vermicomposto em casa e achava que era o único em muitos quarteirões que se preocupava com o meio ambiente. Ele ficou encantado quando, passeando pelo bairro, encontrou um bordado com a placa «Zurciendo el Planeta». Ele me escreveu, e eu os coloquei em contato!
A verdade é que, em todos os lugares, existem pessoas querendo se unir e iniciativas que precisam de apoio. Podemos nos juntar a esses esforços para saber que não estamos sozinhos e, assim, aumentar nosso impacto. Estamos tentando reunir listas de iniciativas coletivas em diferentes cidades, mas há muitas outras que ainda desconhecemos – procure na sua localidade!
Nada é impossível
Parece impossível livrar nossas sociedades da dependência dos combustíveis fósseis? Com o aumento dos preços globais de combustíveis devido à guerra na Ucrânia e muitos governos buscando explorar novas fontes de energia que não sejam russas, a tarefa parece realmente desafiadora.
No entanto, vários países já estão no caminho certo:
Costa Rica: 98% da eletricidade já é proveniente de fontes renováveis, embora o transporte rodoviário e o setor industrial ainda dependam de combustíveis fósseis.
Reino Unido: Em 2020, 43% da eletricidade vinha de fontes renováveis. Porém, alguns itens incluídos na categoria «renováveis» são questionáveis, e a energia não elétrica (como a usada em transporte, fogões e aquecedores) ainda é predominantemente fóssil .
Califórnia: Em maio de 2022, pela primeira vez na história, o estado produziu energia renovável suficiente para atender às suas demandas, embora isso tenha ocorrido devido a condições climáticas ideais e ainda não seja a norma. A Califórnia busca ser 100% livre de carvão até 2045.
Muitas coisas foram consideradas impossíveis até serem alcançadas: o fim da escravidão, a emancipação das mulheres, o reconhecimento das uniões homossexuais como sendo tão normais quanto as uniões heterossexuais. Todas essas lutas continuam para acabar com a discriminação de uma vez por todas, mas agora são amplamente aceitas pela sociedade. O mesmo acontecerá com a discussão sobre a relação entre a humanidade e a natureza.
Agora eles dizem: não podemos cortar o fornecimento de petróleo porque precisamos proteger a economia.
Mais cedo ou mais tarde eles dirão: Temos que parar a economia e não queimar combustíveis fósseis porque precisamos proteger a natureza.
É um problema político
Muitas vezes, parece um problema político. Em alguns países, há apenas um partido que defende as questões ambientais (como nos EUA); em outros, parece que ninguém realmente as defende, apenas falam bem e fazem pouco. Deprimente, com certeza.
MAS VAMOS LEMBRAR que mesmo esses governos que, às vezes, nos desesperam (sabe-se lá de que país você está nos lendo…) são sensíveis ao povo e, historicamente, muitas mudanças foram alcançadas por movimentos de base.
A pesquisadora Erika Chenoweth nos mostra que, no século XX, TODOS os movimentos sociais do mundo em que 3,5% da população estava ativamente envolvida foram bem-sucedidos em suas reivindicações, mesmo sob governos brutais e autoritários.
Não nos digam que o cenário político em nossos países é muito difícil. Precisamos que mais pessoas se envolvam ativamente na mudança de atitudes em relação ao meio ambiente.
O que uma pessoa pode fazer?
Uma pessoa pode reduzir sua pegada pessoal e familiar e inspirar muitas outras.
Acima de tudo, não sabemos nem quando, nem como, ocorrem as mudanças internas que levam alguém a assumir um papel de liderança que será particularmente importante no futuro. Não podemos prever qual será o ponto crítico para que alguém tome a decisão de defender a natureza (que inclui todos nós) ou a combinação de fatores que fará a diferença para uma pessoa, um país, um movimento.
Toda contribuição para conscientizar outra pessoa ou para que alguém se junte ao movimento de cuidado com o planeta é parte da grande transformação que buscamos. Imagine se você colocasse uma composteira em sua casa e mostrasse para um amigo, que se empolga e coloca uma na varanda dele também. Um ano depois, ele começa a dar oficinas de compostagem no trabalho, que são frequentadas por uma senhora e sua filha. A menina cresce cuidando da composteira da mãe e vendo as minhocas como uma parte normal, maravilhosa e elegante da sua vida. Um dia, essa menina se tornará governadora do estado e, depois, presidente do país, com uma visão diferente dos líderes que conhecemos até agora. E tudo porque você inspirou seu amigo a colocar uma composteira na varanda!
Um exemplo bem conhecido é Greta Thunberg, que em agosto de 2018 iniciou uma greve solitária em frente ao parlamento sueco. Um país pequeno, sem muito destaque no noticiário internacional, uma garota solitária, com síndrome de Asperger, que ninguém conhecia. No entanto, em poucos anos, seu ato pessoal se tornou um movimento juvenil imparável, sem paralelo na história da humanidade.
Não devemos subestimar o que uma pessoa pode fazer de muitas maneiras diferentes. Nunca desista do seu otimismo tenaz. Você não sabe quem irá inspirar, e essa pessoa pode fazer a diferença no seu bairro, na seu município, no seu país, no seu continente. Ou talvez seja você quem se tornará presidente.
Coletividade
A verdade é que o ser humano, seja bebê ou adulto, é frágil. Não temos uma carapaça como a de uma tartaruga para nos proteger, nem somos grandes como uma baleia ou um elefante para intimidar nossos inimigos. Nossa força sempre veio de agirmos em comunidade e usarmos nossa engenhosidade.
A engenhosidade coletiva é algo maravilhoso, que passei a valorizar muito no coletivo Zurciendo el Planeta. O que alguém vê como um problema desaparece diante das ideias que fluem de pessoa para pessoa em uma reunião.
Atuar com um grupo — seja na escola, no coletivo, no bairro, ou onde for — é fundamental, pois nos ajuda a lembrar de todos os motivos para não desanimar. As ações individuais são preciosas, mas são maximizadas quando realizadas coletivamente.
As boas notícias
Há muitas notícias ruins, mas também há boas notícias, e precisamos focar nelas e gerar ainda mais boas notícias:
Mais pessoas andando de bicicleta e mais ciclovias.
Mais pessoas armazenando a água da chuva.
Mais pessoas usando e conhecendo banheiros secos.
Mais pessoas separando seu lixo.
Mais pessoas fazendo compostagem.
Mais pessoas trabalhando para proteger a biodiversidade.
O que você acrescentaria a essa lista?
Estamos no caminho certo; só precisamos urgentemente ser MUITO MAIS.
Precisamos ser otimistas, não porque o sucesso é garantido, mas porque o fracasso é impensável.
Christiana Figueres (articuladora do Acordo de Paris, 2015)
O otimismo tenaz lhe dá poder. É algo que podemos trazer para dentro de nós para sermos mais confiantes ao falar, mais capazes ao ensinar e mais corajosos para continuar buscando pequenas evidências locais e globais de que esse desafio PODE ser enfrentado.
Mesmo que você seja rotulado de «louco» em sua casa, cada menção à mudança climática em seus círculos pessoais está, aos poucos, começando a causar um impacto na sua família e amigos. Você está criando um terreno fértil para o dia em que eles encontrarem outra pessoa que admiram e que lhes diga a mesma coisa. Eles poderão dizer: «Ah, sim, na minha casa minha irmã/mãe/filha já está fazendo compostagem/separando o lixo/ativando.» Pode levar tempo, mas você verá como isso acontecerá. Precisamos incentivar todos que já acreditam nisso a falar cada vez mais alto (mas sem gritar).
Uma aplicação do otimismo tenaz
Com nosso otimismo tenaz, vamos falar sobre as mudanças climáticas. Em 9 de agosto de 2021, foi publicado o relatório do IPCC, que compila tudo o que se sabe sobre ciência climática até o momento. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas confirma:
Apesar das incertezas inerentes a qualquer conclusão científica, o aumento de temperatura registrado se deve à atividade humana, ou seja, à maneira como extraímos e consumimos recursos naturais e como descartamos resíduos. As evidências científicas que ligam esses aumentos de temperatura às perturbações climáticas (como enchentes, secas, calor extremo, incêndios e furacões) se fortaleceram desde o último relatório.
As mudanças que estamos observando, tanto em magnitude quanto em curto espaço de tempo, não têm precedentes em milhares de anos.
Atingiremos 1,5 graus Celsius de aquecimento até 2034 (estimativa).
Nas condições atuais e projetadas, os cenários extremos continuarão a ocorrer e se tornarão piores a cada décimo de grau de aumento na temperatura.
ONDE ESTÁ O OTIMISMO?
O relatório inclui modelos do impacto regional da mudança climática. Com um alto grau de confiança em seus modelos, ele nos mostra que, se reduzirmos as emissões de gases de efeito estufa AGORA (e implementarmos medidas de mitigação como reflorestamento e outras), dentro de alguns anos teremos uma chance MUITO BOA de melhorias substanciais nas concentrações de GEE, na redução da temperatura da superfície e na qualidade do ar.
Você mesmo pode ler o resumo aqui (em espanhol) ou todos os materiais publicados aqui (em inglês).
A situação do planeta é crítica. Mas isso não significa que não vale a pena agir. Pelo contrário: significa que é URGENTE que todos nós precisamos agir. Não fique parado porque as perspectivas parecem ruins.
Vamos agir!
A coletiva Zurciendo el planeta
Compartilhamos princípios e desejos. Incentivamo-nos mutuamente e, dessa forma, podemos ser mais fortes em nossas comunidades, deixando uma marca regenerativa em cada cidade onde vivemos.
O ser humano aprende com o coletivo, mas nas grandes cidades isso é frequentemente esquecido. Vivemos amontoados sem nos conhecermos. Precisamos fazer o coletivo crescer.
Você pode ler mais sobre a ideia de otimismo tenaz em «The Future We Choose,» (Inglês) o «El futuro por decidir» (Espanhol) de Christiana Figueres e Tom Rivett-Carnac. Solicite-o na sua biblioteca local ou adquira-o em uma livraria independente. Evite comprar na Amazon, pois essa empresa não promove o bem-estar ambiental e social.
Casi tres semanas han pasado desde la tormenta huracanada que afectó gran parte de São Paulo, Brasil, pero en las calles todavía podemos ver a los nuevos grandes villanos: l@s árboles.
La tormenta del pasado viernes, 11 de octubre de 2024, fue totalmente inesperada. Según los especialistas de Climatempo*, esta fue provocada por una acumulación inusual de nubes que se formaron durante ese mismo día viernes, producto del encuentro de un frente frío con la atmósfera caliente. El resultado fue catastrófico. Rajadas de viento de más de 100 km/h en zonas altamente arborizadas, granizos y lluvia que dejaron 7 víctimas fatales, cientos de damnificados, vuelos cancelados y 2,1 millones de casas sin energía, muchas de las cuales pasaron hasta 6 días sin este preciado servicio.
Pasado el susto, además de agradecer que estábamos bien y vivas, comenzamos a mirar y a analizar el panorama. La cantidad de árboles caídos era increíble. Y como l@s árboles fueron los que cayeron sobre el tendido eléctrico, pues entonces ell@s fueron indicados como los principales sospechosos del desastre. «Es que Enel,» la compañía a cargo del abastecimiento de la electricidad en gran parte de São Paulo desde 2018, «no realiza las podas preventivas suficientes», «es que ya no deberían tener tantos árboles en las zonas urbanas», «es que mejor vivir en un lugar sin tanta arborización»…
El absurdo era tal que la Municipalidad de São Paulo, a cargo de Ricardo Núñez, incluso difundió mensajes «aclarando» que la responsabilidad de la poda cerca del tendido eléctrico era estrictamente de los privados. ¿Y quién se preocupa de supervisar el trabajo de dichos privados? ¿Quién se preocupa del mal y obsoleto diseño del tendido eléctrico? nos preguntamos muchas.
Como si fuera poco, a pesar de diversas protestas y denuncias en plena televisión abierta y en redes sociales, Enel mantenía una gran cantidad de los camiones estacionados en sus diversas sedes.
Y, como siempre, la desigualdad sigue siendo un factor que agrava los problemas para la parte invisible de la sociedad. Según el Observatorio de Clima y Salud de la Fiocruz,** el número de personas afectadas por desastres climáticos relacionados al clima en Brasil pasó de 21 millones el 2020 a 48 millones el 2023. Estos eventos extremos están aumentando la famosa brecha ¿creada por quién? ¿por l@s árboles?
Al ver las impactantes imágenes que dejó esta tempestad se reafirma el trabajo del Bosque de esperanza. Todavía tenemos un mundo que (SOS)tener, reconstruir y zurcir. Con más ánimo que nunca vamos a bordar nuestros villan@s favorti@s.
Texto y fotos de Cinthya Lepín 28 de octubre de 2024, Cotia, SP, Brasil
PD: al momento de la redacción de esta nota, infelizmente ocurrió un evento con características similares en Rio Grande do Sul, al sur de Brasil.
Notas
* Empresa brasileña que ofrece servicios de meteorología e climatología.
** La Fundación Oswaldo Cruz (Fiocruz) es una institución de pesquisa, enseñanza y producción de medicamentos y vacunas, vinculada al Ministerio de Salud de Brasil.
Este bordado se empezó en México en enero 2023 en apoyo, reconocimiento y demanda por incendios forestales en Chile. Se siguió y terminó bordando en la Argentina, sobre todo en la zona del litoral del Paraná que ha ardido demasiado en los últimos años.
Hoy lo volvemos a publicar pensando en Quito, Ecuador, en la sierras de Córdoba, Argentina, en las enormes extensiones de la cuenca del Amazonas en Brasil, Perú, Bolivia que está en llamas.
Todas y todos nos solidarizamos con zonas afectadas por el fuego porque casi todas lo hemos vivido de una manera u otra en este continente.
Compañeras de Argentina y Ecuador informan lo que sigue. Hay incendios en otras partes pero aquí en la colectiva nos informan de estos 2 sitios y les compartimos en las palabras de ellas:
Quito, Ecuador
«Ayer (24 de septiembre 2024) se registraron al menos 7 incendios en un sector estratégico de Quito y muy vulnerable de barrios y parque metropolitano, un bosque de eucaliptos plantado de gran poder incendiario. Específicamente en los barrios de Cumbayá, Guápulo y Bellavista Alta. Hay un video de alguien corriendo con una botella de agua para apagar un incendio en el parque donde vio cómo un hombre en una motocicleta lo iniciaba. Este es al menos el tercer incendio intencional en Quito en los últimos meses. No se trata de un simple incendio provocado, sino más bien de un ataque terrorista estratégico que también es ecocidio. Hay muchas capas de actores criminales: desde los pirómanos específicos que siembran los incendios, los estrategas que siembran el terror, la confusión y la anarquía justo en los márgenes de las próximas elecciones, los cárteles que compiten por el territorio, los miembros cínicos de los partidos políticos en guerra de derecha e izquierda en un sistema de gobierno corrupto que se benefician del terror y la inestabilidad, así como las empresas mineras y petroleras legales e ilegales que se aprovechan de este caos para continuar con sus actividades extractivistas ahora prohibidas en Quito y en Yasuní, los traficantes de armas que alimentan a los narcos y a nuestra policía y ejército, así como los gobiernos internacionales que rondan para aprovechar sus propias agendas imperialistas regionales.
El ecocidio es a la vez un proceso lento que se está acelerando a partir del aumento de las temperaturas del cambio climático generado por los combustibles fósiles, la deforestación, el envenenamiento de los ríos y la degradación de los ecosistemas humanos y no humanos, así como el ecocidio inflamatorio inmediato sembrado en estos incendios. Esto es ecocidio, crímenes contra nuestras comunidades humanas y no humanas. Reflejan patrones que envuelven a nuestra amada Tierra.»
Lisa María Madera de Minga Mundial, Quito, Ecuador
Córdoba, Argentina
Hoy, después de 4 días hemos comido en familia, rico y con tiempo desde que nos avisaron de los incendios. Este año nuestro @tallerIncaKiri, es base de operaciones de la comunidad de vecinos. Les estamos preparando de comer a los vecinos que han ido a hacer la guardia de cenizas. Nos contenemos entre todos
Para que se den una idea: hemos estado batallando más de 40 km de frente de incendio con un solo avión hidrante que llegó al tercer día. Subió desde el Valle de Punilla, cruzo las sierras y bajó de nuevo al llano del otro lado. Más de 50 mil hectáreas quemadas en 7 días. Y básicamente lo detuvimos con las brigadas forestales y bomberos voluntarios.
Las brigadas forestales son grupos de vecinos que se forman en control de fuego desde 2013. Las fotos que comparto no son de periodistas, son de vecinos brigadistas y que se autogestionan el equipamiento adecuado. Vuelven agotados, quemados… Las brigadas se solventan a través de las donaciones, ya que no cuentan con aporte del estado.
De los que iniciaron los incendios hay un par de personas presas, son habitantes comunes, tienen nombre y apellido. Siempre hay una voz atrás que dice que fueron pagados para hacerlo por los grandes intereses…
Lo que nos está pasando este año, y que no había pasado antes, es que hemos estado totalmente abandonados por el estado. El lunes a la noche se veía el incendio venir desde todas las casas del pueblo… y la municipalidad aviso que cerraría. Cuando históricamente era el lugar dónde se llevaban las donaciones, pedías ayuda! Y eso de este lado de la sierras donde el fuego no se llevó casas, ni vidas humanas. Esa desidia se vivió del otro lado de la sierra también, en el Valle de Punilla, donde se llevó casas. Nos sentimos abandonados…
La comunidad también le cocino a los bomberos, que son voluntarios pero están dentro de la institucionalidad y vienen de lejos para apoyar y no conocen la zona … Al final fue la comunidad la que se organizo para gestionar que los bomberos y las brigadas tuvieran comida caliente y de calidad.
Una de las cosas que más sentimos y rescatamos del horror es que en realidad juntos, como comunidad, pudimos resolver mucho más de lo que nos pudo resolver el estado. Eso es muy fuerte. Les dejo algunas fotos de los brigadistas descansando después de la acción. En el último video le echan agua a un árbol quemado. Se ve muy quemado, hasta sin esperanza, pero he visto cómo pueden renacer muchas especies si no se hacen ceniza, así que mojarlo y quitarle el calor del fuego es importante.
Hace más de 10 años que estamos viviendo con incendios anuales. Pero antes no había tantos. La diferencia es política: se dieron cuenta que el monte quemado podía dar lugar a nuevos monocultivos de soja o nuevos emprendimientos inmobiliarios. Ahora queda solo un 3% de lo que era el monte nativo hace 50 años. Es un horror lo que pasó en Córdoba. La sociedad ya se da cuenta de que esto es un ecocidio.
Y nosotros ahora, con los incendios y los desarrollos inmobiliarios, no sabemos qué agua vamos a tomar este verano. ¡La población del pueblo se ha duplicado en 4 años! Además este incendio se llevó el monte nativo que genera el agua que tomamos aquí, es brutal!
Belén, La Granja, Sierras Chicas, Córdoba, Argentina
Causas
En todas las ubicaciones de las que nos comparten las compañeras hay pruebas de que los incendios fueron iniciados a propósito y hay individuos o grupos que se benefician de la perdida de cobertura porque les será más fácil acceder a los terrenos para los fines económicos que ellos buscan.
Algunos de los que hemos identificado son:
Agronegocios y monocultivos
Inmobiliarias
Minería, petroleras y otras industrias extractivas de recursos naturales
Crimen organizado
Cambio climático y la sequía que ha provocado
El cambio climático es sin duda un elemento que, al alterar la meteorología, en algunas regiones hace más fácil prender fuegos porque ha provocado sequías más extremas que lo común. Sin embargo el cambio climático también puede entenderse como una consecuencia de la pérdida de tantos bosques a nivel de todo el continente.
En el fondo las causas del cambio climático –entendidas como intereses económicos que no velan ni consideran los intereses de la vida terrestre– son los mismos que están prendiendo el cerillo de cada incendio local.
El mito: «Es culpa de la sequía»
Si bien es cierto que en la temporada de secas cualquier ecosistema está más seco que cuando llueve y por tanto es más fácil prender fuego, y que América del sur está pasando por una de las sequías más extremas de la historia de los registros, esta sequía tiene una causa humana, es decir los disturbios meteorológicos del cambio climático y la misma deforestación que altera el ciclo del agua. Además, aun habiendo sequía no se prende el fuego como ahora lo vemos sin provocación en tantos lugares.
Hay algunos paisajes que son tan húmedos que es difícil que se quemen, y donde el fuego nunca ha sido parte de su ciclo natural. Tal es el caso de la Amazonía. Este documental «Ríos voladores» habla de la fuerza poderosa del bosque amazónico para generar agua para toda la cuenca del Amazonas y también más al sur en la mesopotamia argentina. En el minuto 36, el Ingeniero Alberto Setzer habla de los incendios en la Amazonía. La narradora dice, «Con tanta humedad, la selva tropical no se prende fuego por sí sola, pero los incendios no se detienen». El ingeniero muestra cómo los focos de fuego siguen la apertura de carreteras y dice, «La cosa es simple, sin humanos, no hay fuego».
Sin embargo, incluso en ecosistemas como el de las sierras de Córdoba, Argentina, que son más secos que la cuenca del Amazonas y donde los árboles si tienen cierta adaptación a los incendios ocasionales y pueden llegar a regenerarse, la frecuencia de los incendios de los últimos años no se puede explicar sin la intervención maliciosa de algunos individuos con intereses económicos.
¿Cuales son los impactos?
Podemos enumerar impactos que son ciertos en prácticamente todas las zonas afectadas por incendios forestales. Solo difieren en el grado de aplicación:
mala calidad de aire en las zonas cercanas a los incendios
miedo y angustia en las comunidades cercanas
peligro de muerte y/o quemaduras para las comunidades más cercanas
extinción de especies silvestres
pérdida total de vivienda
agresiones a comunidades rurales, indígenas y/o campesinas
destrucción y o pérdida de los territorios indígenas y/0 campesinas
destrucción de los ciclos naturales del agua y de la vida
Para mucha gente la palabra CHAPONEAR no significa nada más que “deshierbar con machete” pero en Iztapalapa en la Ciudad de México, una de las regiones más densamente pobladas y con el área verde más pobre, hay un grupo de amigos que se llaman a sí mismos “Chaponeros” aquellos que a machete limpio, deshierban.
Dedicados a sembrar árboles y plantas NATIVAS en el Huizachtépetl (conocido popularmente como “Cerro de la estrella”); la labor les ha incluido investigar sobre las especies arbóreas y herbáceas ecológicamente correctas. “Reforestar” no es sembrar un árbol y ya, es trabajar semana a semana llevando a cabo las diferentes actividades, prácticas y técnicas para lograr un buen crecimiento de las especies introducidas.
Hemos agregado a nuestro vocabulario palabras tales como “Chapulixtle, Tigridia, Azomiate, Chicalote”. Como amantes de esta ciudad no había razón aparente para saber eso, sin embargo, nos dejamos llevar por la idea del cuidado de un pequeño oasis verde en la ladera del cerro. En realidad ha requerido de mucha imaginación; primero, nos ilusionaba tener un espacio verde libre de basura, después soñamos con llenarlo de árboles, luego ideamos una forma de captar agua de lluvia, más tarde proyectamos un jardín de polinizadores, concebimos la idea de nutrir el suelo compostando, enseguida, descubrimos cómo germinar especies que se habían perdido en la zona, descubrimos formas de riego para ahorrar la escasa agua con la que contábamos, para después forjarnos la ambiciosa meta de fantasear con un espacio biodiverso.
Al mirar lo que se ha logrado me doy cuenta que no sólo se sembraron plantas, ha sido también un semillero de amistad, de esperanza, esfuerzos y grandes amigos.
“Chaponeros” es una hermandad, es un gran grupo que se fue uniendo como una molécula, con una gran esperanza: hacer algo maravilloso por el medio ambiente. Donde se conocen amistades cálidas, preocupadas por un futuro mejor para las nuevas generaciones, lo que hacemos, lo hacemos con mucho cariño, como herencia a nuestros hij@s, ya que nosotros no lo veremos; damos un granito de arena, para este mundo necesitado de amor, paz y tranquilidad.
A veces uno piensa que lo que podemos hacer por mejorar las condiciones de nuestro planeta es muy poco y optamos por no hacer nada; pero los Chaponeros nos hemos percatado que hacer lo que está en nuestras manos ¡¡cuenta!! y además da grandes satisfacciones, el sudor, los esfuerzos y el cansancio proporcionan resultados y eso genera más fuerzas para seguir adelante.
No todo es belleza, las personas pisan esos esfuerzos, a veces con intención, a veces por ignorancia, pero somos cada vez más los interesados en procurar las plantitas NATIVAS. Falta empatía y respeto a todo ser viviente ¡¡no solo es sembrar!! Sino mantenerse, seguir y enseñar, dar el ejemplo, porque así como nosotros, hay gente que hace lo mismo o cosas más fantásticas y excepcionales como Zurciendo el Planeta, que lleva mensajes hermosos a muchas partes del mundo.
La trama y urdimbre de esta historia está expresada en este pedazo de tela donde se plasmaron sueños y deseos, de un trabajo hecho en equipo, ese que es tan poderoso como raro, del que genera confianza y con ello se teje comunidad; llevados por él y manteniendo el afán de seguir tejiendo lazos, Chaponeros ahora soñamos con la unión entre nuestros pueblos, para ofrecer a la Madre tierra nuestro esfuerzo colectivo y regresar vida donde una vez generamos destrucción.
Nos quedamos con el gusto y la alegría de ver crecer y florecer lo plantado, algo invaluable. Cada día al llegar al cerro, la esperanza de ver la transformación, solo nos revela que tod@s podemos hacer algo y que juntos, podemos tener grandes logros. Un día, que cada vez parece más cercano, el cerrito tendrá la fuerza para ser exitoso sin ayuda.
Con el paso del tiempo y a la distancia hemos sido testig@s de la transformación del grupo de los Chaponeros. Unos se van y otros llegan, pero no hay duda de que, quien haya sido tocado por el brillante deseo de mejorar el planeta, guarda en su corazón las jornadas de trabajo en el Huizachtépetl (Cerro de la Estrella).
CHAPONEROS: Compañeros Hermanos Apasionados Por Ofrecer Nuestros Esfuerzos Realizando Obras Sembrando
@ChaponerosCE
CHAPONEROS:
Comenzamos con grandes ilusiones Hacer de éste cerro un espacio verde Agrupamos gente con un solo propósito Proyectar una idea más grande Opinamos y sembramos un jardín polinizador Nutrir el suelo y captar agua de lluvia Este espacio es ya una realidad Regamos y hoy vemos el fruto de nuestro esfuerzo Orgullosamente podemos decir que hoy Somos parte de esa comunidad que está salvando al mundo
Zurciendo el planeta is an artivist collective created by women in Latin America who want to be part of the creation of a future that is both environmentally regenerative and socially fair. We share the desire to create positive changes around the planet and in the way we inhabit it. With stubborn optimism we want to contribute to greater awareness of the issues involved and, from the centre of our many societies and communities, with all of their diversity, encourage the profound changes that we all need.
As part of humanity, we recognise that we have contributed to climate change and take action with the consciousness that the situation could become catastrophic by the end of this century if we do not make profound change quickly.
With our artivism we aim to make visible the many more appealing and regenerative alternate futures really do exist. As a species, we have the knowledge and tools to build futures that can not only coexist with nature but strengthen and support her.
We believe that individual actions are necessary, but we are convinced that collective actions are more powerful.
Objective
To use art and creativity to relaunch our collective imaginations and reconnect with many so that our societies can make a 180 degree turn towards a future that is both environmentally regenerative and socially just. We seek to facilitate and support local and international proposals by members of the collective and undo environmental and social harms that have affected us all for a long time.
Principles
With awareness that an increase of 3 – 4°C would bring terrible consequences for all the species that inhabit planet Earth, we declare the following principles as our guide and practice:
To use artivism to change the way that people perceive the role of humans in nature and promote the emergence of local projects to regenerate and reconnect with nature and other human communities.
Exercises in visualization asking ourselves What if?? to widen our vision. These enable us to catch a glimpse of possibilities as a starting point for the creation of learning communities, local and global actions and projects.
The collective formed during the pandemic in 2020 as a result of a series of virtual workshops called Ecological sewing and urban gardens that were shared from Mexico City. We have used collective stitching on re-used textiles to express our stubborn optimism that another future really IS possible:
Los Árboles Hablan (The trees speak), November 2020. Stitched messages on upcycled fabrics in parks around Mexico City, and Buenos Aires and Pergamino in Argentina.
Forest of Hope for COP 26, November 2021. A textile mural for the UN Climate Conference in Glasgow, Scotland. In 2022 the Forest of Hope travelled around Mexico sharing its story of collective action and the stories of all the community groups involved in its creation. In 2023-4 it is in Argentina.
Nesta página, explicamos como fazer os botões e casas de botão para sua arte da Floresta da esperança.
A instalação da Floresta foi projetada para ser «móvel» e flexível.
Para que isso funcione bem, é muito importante que todxs nós façamos as casas de botão e os botões nos mesmos lugares para que todas as peças da instalação possam ser facilmente unidas.
Onde colocar as casas de botão e os botões
O mais importante é que haja 22 cm entre o centro dos dois botões e 22 cm entre as duas casas de botão (cortadas verticalmente). E esses pontos devem estar centralizados no tecido. Em outras palavras, é mais fácil encontrar o centro do tecido e medir 11 cm de cada lado. Dessa forma, não importa se a largura do seu tecido é um pouco maior ou menor que 30 cm.
É importante demais que as casas de botão e os botões estejam todos a 22 cm para que, quando você pendurar a instalação como uma «floresta», não amasse algumas peças e todas elas possam se exibir ao máximo.
Passo a passo
Quando o tecido estiver pronto (com bainha costurada e medindo 30 cm de largura e 60 cm de comprimento), faça o desenho da árvore, animal, bicho ou fungo que você escolheu.
Observação: No início, dissemos que você poderia fazer as casas de botão e os botões antes ou depois de bordar a árvore. Após várias experiências, recomendamos fazer as casas de botão e os botões DEPOIS de terminar o bordado. Vale a pena medir com antecedência para que os botões/casas de botão não cubram uma parte importante de seu desenho.
Na parte superior do bordado, faça 2 casas de botão com 22 cm de distância. É uma boa ideia medir a partir do centro do tecido para que os botões e as casas de botões coincidam. (Se você medir 11 cm de cada lado da linha central, não importa se o bordado tem um pouco mais ou menos de 30 cm.) A casa de botão deve começar a 2 cm da borda superior e terminar a 4 cm de distância (assim a casa de botão vai medir 2 cm).
Na parte inferior, adicione 2 botões de 2 cm (certifique-se que eles passem pelas casas de botão). Os centros dos botões (ponto de costura) também devem estar a 22 cm de distância (11 cm de cada lado da linha central) e a 3 cm da borda inferior.
Não altere o tamanho dos botões, caso contrário seu bordado não ficará conectado aos outros.